(UFC - 2006) A vinda da família
real para o Brasil, em 1808, alterou a vida e a dinâmica da colônia, bem como
da nobreza, ao transformar o Rio de Janeiro no centro de decisões do Império
português.
a)
Qual o papel da França e da Inglaterra no contexto político internacional em
que ocorreu a transferência da família real para o Brasil?
b)
Identifique quem foi favorecido e quem foi prejudicado com a abertura dos
portos, decretada por D. João e explique por quê.
(UFSC - 2005) "Não corram
tanto! Vão pensar que estamos fugindo!" (Frase atribuída a D. Maria I, a
Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em
1807. "Nossa História". Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003.)
Sobre
o início do século XIX na América Portuguesa, é CORRETO afirmar que:
(01)
a vinda da família real ao Brasil foi possível devido a um acordo diplomático
estabelecido entre Dom João e Napoleão Bonaparte, no qual Portugal
comprometia-se a manter as colônias abertas ao comércio francês.
(02)
antes do estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil, a Metrópole não havia
demonstrado interesse em atender às reivindicações por melhorias na Colônia.
(04)
a vinda da Corte significou, para os comerciantes da metrópole, uma
oportunidade de enriquecimento, uma vez que a sede do império tinha sido
transferida para o Brasil.
(08)
transformações importantes ocorreram com a vinda da Corte portuguesa ao Brasil.
Era necessário adaptar as condições do modo de vida rústico dos brasileiros às
exigências dos europeus que aqui aportaram.
(16)
as mudanças implantadas no Brasil para satisfazer os interesses portugueses não
impediram a continuidade da escravidão. Os escravos exerciam várias funções no
meio urbano e rural e estavam sujeitos a castigos físicos, tanto em ambientes
privados quanto públicos.
( ) SOMA
(UFV - 2004) O desembarque da
família real e da corte portuguesa, em 1808, não só marcou o início de uma
série de mudanças econômicas, políticas e administrativas como representou uma
etapa decisiva no processo de emancipação política da Colônia. Das alternativas
abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma conseqüência da transferência da
família real e da corte portuguesa para a América.
a)
Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao
Império Português, como resultado da política externa agressiva adotada por D.
João.
b)
Estabelecimento do Rio de Janeiro como sede do Império Português, que a partir
de 1816 passou a se chamar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
c)
Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a
Inglaterra, dando início a uma fase de livre-comércio, ainda que com certas
restrições.
d)
Revogação da lei que proibia a instalação de manufaturas na Colônia, o que
provocou maior dinamização da economia, apesar da forte concorrência dos
produtos ingleses.
e)
Redução dos impostos e da emissão de papel-moeda, o que impediu a reedição de
movimentos de contestação ao domínio lusitano na América Portuguesa.
(UFSM - 2004) Esse mapa foi feito
a partir da suposição de que, se a Família Real Portuguesa não tivesse vindo
para o Brasil em 1808, o processo de independência brasileira teria sido
diferente.
O
mapa permite a seguinte conclusão:
a)
A divisão política da América Latina independe do rumo da história.
b)
Ao capitalismo industrial em expansão pouco importava a organização política
dos Estados latino-americanos.
c)
A Corte portuguesa no Brasil foi capaz de manter a unidade territorial da
colônia, submetendo-a ao regime monárquico.
d)
A consciência nacional se forja exclusivamente a partir da unidade lingüística.
e)
As guerras napoleônicas difundiram o ideal monárquico-liberal entre as colônias
luso-espanholas da América.
(UFSC - 2004) Assinale a(s) proposição(ões)
VERDADEIRA(S) em relação ao processo de independência do Brasil.
(01)
A independência do Brasil, a sete de setembro de 1822, atendeu aos interesses
da elite social do Brasil Colônia e da burguesia portuguesa favorecida pelo
decreto de Abertura dos Portos de 1808.
(02)
A revolta em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, liderada pelo alferes Joaquim
José da Silva Xavier, apressou os planos de D. Pedro, apoia-do pela
aristocracia. Forçado pelas circunstâncias, teve de proclamar a independência.
(04)
No período colonial ocorreram numerosos motins e sedições como: a Aclamação de
Amador Bueno, em São Paulo; a Guerra dos Emboabas e a Revolta de Vila Rica, em
Minas Gerais.
(08)
A Maçonaria no Brasil, no século XIX, defendia os princípios liberais. As Lojas
Maçônicas, em especial as do Rio de Janeiro, tiveram papel importante no
movimento pela separação do Brasil de Portugal.
(16)
A independência, proclamada por D. Pedro, foi aceita incondicionalmente por
todas as províncias.
(FGV - 2004) O estabelecimento da
família real portuguesa no Brasil, a partir de 1808:
a)
Significou apenas o deslocamento do imenso aparelho burocrático português sem
nenhum desdobramento no processo de emancipação política brasileira.
b)
Interrompeu os vínculos entre os grupos estabelecidos em torno da Coroa
Portuguesa e aqueles dedicados às diversas atividades econômicas coloniais.
c)
Deu inicio à campanha abolicionista, devido à atuação dos letrados portugueses
junto aos integrantes da aristocracia escravista colonial.
d)
Criou vínculos estreitos entre os grupos dominantes da América espanhola e da
América portuguesa, unidos contra as agressões e usurpações patrocinadas por
Napoleão Bonaparte.
e)
Deu início à chamada "interiorização da metrópole" e permitiu uma
aproximação entre os membros da burocracia imperial e grupos dominantes
coloniais.
(FUVEST -2003) "... quando o
príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no
Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a
própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou,
porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado
o Palácio dos Vice-Reis". (Lilia Schwarcz. "As Barbas do
Imperador".)
O
significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como
a)
decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no
contexto político europeu.
b)
fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos
britânicos e de Napoleão Bonaparte.
c)
inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do
império passava do centro para a periferia.
d)
alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a
controlar o mando a partir das colônias.
e)
imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político
para conseguir isenções alfandegárias.
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