terça-feira, 1 de março de 2011

Migração para a América

Texto retirado na integra do site: http://profjjb.blogspot.com/


Cientistas anunciaram nesta quinta-feira terem localizado os restos mortais humanos mais antigos já encontrados no subártico da América do Norte, o que traz uma nova luz sobre as vidas dos primeiros habitantes do continente.


A descoberta dos restos parcialmente icinerados ocorreu em uma fogueira de uma antiga habitação no sítio arqueológico Upward Sun River, de acordo com um artigo a ser publicado na edição da revista "Science". 


Pesquisadores afirmam que os restos mortais, encontrados neste sítio arqueológico recém-escavado no centro do Alasca, aparenta ser de uma criança de três anos que teria sido enterrada e, posteriormente, cremada em uma cerimônia. 


A datação por radiocarbono da madeira no sítio indica que a cremação ocorreu aproximadamente 11.500 anos atrás, quando o estreito de Bering ainda conectava o Alasca com a Ásia, de acordo com cientistas da Universidade do Alasca, em Fairbanks. 
"Este sítio reflete muitos comportamentos diferentes nunca vistos antes nessa parte do mundo durante a última era do Gelo, e a preservação e ausência de perturbações nos permitem explorar o modo de vida dessas pessoas de forma nova", afirmou o arqueólogo Ben Potter, que escavou o sítio com quatro colegas. 


Pesquisadores afirmam que estudos dos dentes encontrados no local confirmam que a criança, batizada de Xaasaa Cheege Ts'eniin, que significa "Criança de Upward Sun River", é biologicamente associada aos americanos nativos e aos asiáticos do nordeste da Ásia. 


Os restos mortais no sítio, segundo os pesquisadores, são possivelmente os mais antigos já encontrados no nordeste da América do Norte, assim como a segunda criança mais jovem da era do Gelo no continente. 
Os arqueólogos informaram estar trabalhando ao lado de habitantes do Alasca para garantir que a escavação e subsequentes testes sejam realizados de forma a respeitar a cultura tradicional local. 


Restos mortais, encontrados no sítio arqueológico no centro do Alasca, aparentam ser de uma criança

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