quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Projeto Consciência negra parte II

Consideremos que a história no seu processo constante de mudança, transforma a sociedade, construindo novos sonhos, enfatizando novos ideais, abrindo novos rumos.

O passado escravocrata vivido pela sociedade brasileira na época colonial deixou as marcas dos quilombos, dos engenhos de açúcar, das senzalas.

As lutas para livrar-se da escravidão, possibilitavam fugas para a Terra da Liberdade, e surgiram verdadeiros líderes guerreiros que destacaram seus nomes e revelaram seu modo de pensar e de viver, como por exemplo Ganga Zumba e Zumbi dos Palmares, que morreram lutando pela liberdade. Por isso, dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi, é lembrada como Dia Nacional da Consciência Negra.

Os afro-descendentes são trabalhadores que ajudaram a construir as riquezas do Brasil atual. Muitas fortunas existentes até os dias de hoje tiveram origem no tráfico de escravos da África para o Brasil.

A discriminação que prevaleceu e intensificou-se, ainda continua viva em muitas repartições e vivências, mas não deve ser motivo para intimidar a luta que continuamente fortalece os povos discriminados. Que possamos reconhecer o rosto da nossa gente e a sua contribuição na formação do Brasil.

A exemplo do Zumbi dos Palmares, que nunca desistiu, possa renascer a esperança de um novo dia, a fé nos horizontes da alma e força para lutar por uma vida digna, através de uma educação de qualidade e busca constante de reconhecimento. Não ter vergonha de mostrar sua cultura, suas tradições, sua beleza e suas capacidades.
Fim do racismo e da exclusão!

Tantos afro-descendentes se destacam como celebridades, pessoas importantes que se revelam no esporte, nas empresas, na política, na televisão, nas igrejas, nas escolas... A diferença existente é essencial para que as pessoas entendam que não são únicas e que o país pode crescer muito na diversidade de culturas, de vocabulários, de sonhos, de semblantes e de ideias.

Acreditamos que o Brasil caminhe na certeza de que cada brasileiro possa participar na sua nação, como cidadão livre e aceito, que cumpra o seu dever mas tenha direito de progredir, sempre com boas perspectivas. E assim a história será outra, vivida e narrada por toda essa diversidade de um povo resistente e batalhador, rumo ao fim do racismo e da exclusão!


Zelinda Scalfoni Rodrigues,
Marilândia - ES.
Fonte: http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/consciencia-negra/artigo-fim-do-racismo-e-da-exclusao.php

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