O Santo Ofício
Sangue, era o que eu via,
Dor, era o que eu sentia,
Angústia, minha família carregava no peito,
Esperança, faltava em meu desespero.
Por que estou aqui?
Que mal fiz a Deus?
Meus pecados confessados,
Não foram perdoados?
No Santo Ofício fui julgado.
Por qual motivo jamais saberei.
Mas segundo eles para o céu irei
Se eu me declarar culpado.
O cheiro da palha já sinto.
Será esse meu destino?
Na rua gritos inflamados clamam por morte
Na minha cela só meu corpo que resta.
Um último desejo foi-me concedido.
Porém não quero nada de material.
Quero somente que minha família
Jamais passe pelo mesmo tribunal.
Por Eliphas Bruno
2 comentários:
Muito Fera!!!
Quem me dera ser bom com as palavras assim
PORRA! valeu!!!!!!!
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