A luta pela independência do México, a partir de 1810, teve um caráter singular, na medida em que partiu de setores populares rurais. Nesse sentido, o projeto emancipacionista ia além da mera separação da metrópole: pretendia-se a realização de profundas reformas, incluindo o fim da escravidão, a igualdade de direitos e o fim dos privilégios das elites. Seus lideres foram Miguel Hidalgo, o padre Morelos e Vicente Guerrero.
A monarquia mexicana teve curta duração, com a deposição de itúrbide e a proclamação da república de 1824, sendo eleito para os eu primeiro presidente o general Guadalupe Victoria. Entretanto, a instabilidade política marcava o país, não apenas em decorrência das lutas entre caudillos, mas também devido a conflitos externos. Entre os anos de 1846 e 1848, travou-se uma guerra com os Estados Unidos, da qual resultou a perda de vastos territórios para aquele país. E, em 1861, o México sofreu uma intervenção francesa.
Em defesa da reforma agrária destacaram-se os lideres populares Emiliano Zapata e Pancho Villa. Com o assassinato de Madero, que havia sido finalmente eleito presidente, em 1913, radicalizou-se as posições, estabelecendo-se uma ditadura militar pró-Estados Unidos, chefiada pelo general Victorio Huerta. Houve a promulgação da constituição de 1917, isso resultou numa reforma agrária que ampliou consideravelmente o numero de pequenas propriedades. Mas por outro lado não afetou os interesses já estabelecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário