quarta-feira, 16 de julho de 2014

Ditadores da América latina

A América Latina, além de suas belezas naturais e peculiar simpatia dos seus habitantes, também é conhecida por produzir grandes ditadores. No Brasil, o ditador mais famoso foi, sem dúvida, Getúlio Vargas. Anos após seu governo ditatorial, ele foi eleito democraticamente pela população brasileira. Mas e no resto da América Latina? Confira os 8 maiores ditadores dos nossos "hermanos":

Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 1. Anastasio Somoza Garcia

Anastasio Somoza (1896-1956) foi tão influente que, após sua morte, dois filhos do ditador seguiram o caminho do pai. Por mais de 50 anos, a família Somoza tratou a Nicarágua como um Estado próprio deles, tomando o que eles quisessem da riqueza do país e realizando favores a conhecidos e família. Anastasio foi um désposta cruel e desonesto apoiado pelo governo dos Estados Unidos da época por ser veemente anti-comunista.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 2. Porfirio Diaz

Porfirio Diaz (1830-1915) foi um general e herói de guerra que alcançou a presidência do México em 1876. Sua renúncia aconteceu após 35 anos e foi necessária nada mais nada menos do que a Revolução Mexicana para tirá-lo do poder. Diaz foi um tipo especial de ditador, porque historiadores mexicanos ainda discutem se ele foi o melhor ou o pior presidente que o México já teve. Embora o país tenha avançado e crescido muito sob seu poder, o déspota era corrupto e muitos de seus amigos enriqueceram em detrimento das classes menos favorecidas.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 3. Augusto Pinochet

Augusto Pinochet (1915-2006) tomou o controle do Chile em 1973 por meio de um golpe que depôs o líder de esquerda Salvador Allende. Ao longo dos quase 20 anos que governou, Pinochet foi responsável pela morte de milhares de esquerdistas e comunistas. Seu governo é conhecido pela violência e crueldade com que tratou a população chilena.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 4. Antonio Lopez de Santa Anna

Antonio Lopez de Santa Anna foi presidente do México 11 vezes, durante 1833 e 1855! Algumas vezes ele foi eleito, outras vezes o cargo foi oferecido por outros. Seu carisma só não era maior do que o seu ego e sua incompetência: durante seu reinado, o Méxixo perdeu o Texas, a Califórnia e o New Mexico para os Estados Unidos.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 5. Rafael Carrera

A América Central estava marcada pelo derramamento de sangue e o caos que veio das lutas de independência que surgiram na América Latina de 1806 a 1812. Na Guatemala, um criador de porcos analfabeto chamado Rafael Carreras pegou em arma, conseguiu um exército de seguidores e, em 1838, assumiu a presidência do país. Ele governou a nação até sua morte em 1865. Embora tenha sido responsável por estabilizar a nação em época de crise, ele foi um tirano que aboliu certas liberdades dos guatemaltecas.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 6. Simon Bolívar

Simon Bolívar foi o maior libertador da América do Sul, livrando a Venezuela, a Colômbia, o Equador, o Peru e a Bolívia do domínio espanhol. Depois disso, Bolívar se tornou presidente da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela) e logo passou a ser reconhecido como um ditador. Ainda assim, ele foi um governador erudito e nunca foi acusado de corrupto (como muitos nesta lista).


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 7. Antonio Guzman Blanco

Antonio Guzman Blanco foi presidente da Venezuela de 1870 a 1888 e, praticamente, sem oposição. Gozando de grande poder, ele foi cada vez mais expandindo seu poder até chegar em um regime extremamente fechado. Vaidoso, gostava de ser referido como "O Americano Ilustre" e era apaixonado pela França. Ele ia tanto a Paris que praticamente governava por telegrama. Ele estava na cidade européia quando foi deposto, em 1888, na sua ausência. Então, ele simplesmente decidiu ficar por lá.


Os 8 ditadores mais marcantes da América Latina - 8. Eloy Alfaro

Eloy Alfaro foi presidente do Equador de 1895 a 1901 e novamente em 1906 a 1911, além de ser bem influente no período em que não era governante. Alfaro defendia um Estado laico e queria extender os direitos civis dos equatorianos. Apesar das ideias progressistas, ele foi um tirano, que reprimia seus oponentes e chamava o exército toda vez que sofria um revés político. Alfaro foi morto por uma multidão enfurecida em 1912.




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