Com base em teorias iluministas, muitas mulheres buscavam reivindicar direitos para sua emancipação na sociedade, quando afirmavam que cada indivíduo possui seus direitos. Nas lutas de independência americana quanto na revolução francesa as mulheres buscaram ganhar seu espaço na sociedade. O que distingue os dois acontecimento é que na Revolução Americana as mulheres conseguiram formar grupos para apoiar outras lutas além da feminista. Já na Revolução Francesa os escassos direitos concedidos foram aos poucos perdendo força efetiva. Durante o século XIX e início do século XX os códigos de leis geralmente eram desfavoráveis as mulheres, entre essas privações estava a exclusão da participação política. No que diz respeito ao casamento, a sociedade era extremamente machista, tendo o homem como centro absoluto da família, cabendo a mulher as tarefas domésticas e os cuidados dos filhos. Com esse contexto, das décadas do meio do século XIX, tem início os ideais e as práticas feministas. As mulheres defendiam a inserção delas na sociedade ativamente no campo social, intelectual, político e cultural. Foi na área da educação que as mulheres tiveram um grande avanço, mesmo que demorado e cheios de obstáculos. Elas conseguiram atuar como professoras e continuar seus estudos nas universidades., mas vale ressaltar o pequeno número de beneficiadas. Com avanço social feminino, algumas leis foram obtidas em seus benefício, mas elas só atendiam aquelas que trabalhavam nas fábricas. Entretanto, essas conquistas feministas tiveram alguns efeitos colaterais, por exemplo, que as mulheres seriam mais frágeis e que deviam restringir suas atividades e ocupações. para aumenta a dificuldade das mulheres elas não estavam organizadas num todo, havia divergência entre ricas e pobres, por exemplo. E ainda tinham os homens que não as viam como aliadas na luta por melhorias na condição de trabalho e com preconceito quanto a sua capacidade produtiva. Com o avanço tecnológico e industrial, novas oportunidades de emprego foram surgindo, e aos poucos se tomaram de ocupação feminina, isso possibilitou certo avanço, mas ainda com diferenças entre os homens, por exemplo o salário.
PINSKY, Jaime (org.). História da cidadania: São Paulo: Contexto, 2003.
Por Eliphas Bruno
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