quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Grandes Navegações

Ao me lançar num oceano vasto
Peço a Deus meu pai criador
Não me deixa a deriva nesse local desolador
Pois de mazelas em terra estou farto
Num calor que só o inferno há de ter
Doenças, mortes, tristezas são acompanhantes
A peregrinação ao mundo distantes,
Espero ser compensado, não com glórias,
Mas com a vida em minha terra a tempo perdida
Nessas viagens, terras desconhecidas, 
Com gente diferente, mas com riqueza reconhecida
Ouro, prata, bronze, preciosos  metais.
No pescoço, brincos e ornamentos são vitais,
Para a nobreza, jamais aos seus serviçais.
Aos reis em terra somente riqueza.
Para nós, longe de nossas famílias
Somente nos resta a incerteza,
Se após a jornada teremos vida
para contar as histórias 
De aventuras jamais esquecidas







Eliphas Bruno

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