- Mineração;
- entradas e bandeiras;
- Barroco
No link abaixo vocês encontraram o vídeo e os slides sobre a explicação das atividades;
https://artigosdehistoria.blogspot.com/2020/05/sistema-e-economia-colonial-parte-2.html
No final da atividade tem o vídeo com a explicação das questões.
bons estudos!
1 - (UNESP) "Nossa milícia,
Senhor, é diferente da regular que se observa em todo o mundo. Primeiramente
nossas tropas com que vamos à conquista do gentio bravo desse vastíssimo sertão
não é de gente matriculada no livro de Vossa Majestade, nem obrigada por soldo,
nem por pagamento de munição." (Carta de Domingos Jorge Velho ao rei
de Portugal, em 1694.)
De acordo com o autor da Carta, pode-se
afirmar que
a) os bandeirantes possuíam tropas de
mercenários, pagas pela metrópole, com o objetivo de exterminar indígenas.
b) havia proibição oficial de capturar
índios para a escravização e os bandeirantes pretendiam evitar ser punidos
pelos colonos e pelos espanhóis.
c) os exércitos portugueses, organizados
na colônia, tinham a particularidade de serem compostos por indígenas
especializados em destruir quilombos.
d) algumas tribos indígenas ameaçavam a
segurança dos colonos e as bandeiras eram tropas encarregadas de transportar os
nativos para as reduções religiosas.
e) muitas das bandeiras paulistas eram
constituídas por exércitos particulares, especializados em exterminar e
capturar indígenas para serem escravizados.
2 - (Univali-SC) As expedições chamadas
de Entradas e Bandeiras tinham como objetivo a procura de riquezas minerais
e/ou a caça ao índio para escravizá-lo e vendê-lo no litoral. O papel histórico
das Entradas e Bandeiras pode ser assim resumido:
a) Proporcionaram a ocupação do interior
do Brasil e foram um dos elementos responsáveis pela expansão do território
brasileiro.
b) Contribuíram para a implantação de
uma nova política colonizadora, aproximando índios e colonos.
c) Iniciaram aproveitamento verdadeiro
das terras agrícolas do oeste mudando a situação econômica da Colônia.
d) Por razões políticas e econômicas,
contribuíram para a mudança da capital do Vice-Reino do Rio de Janeiro para a
Bahia.
e) Respeitaram o Meridiano de
Tordesilhas, evitando, assim, conflitos armados entre portugueses e espanhóis.
3 - Um dos principais bandeirantes
paulistas foi Bartolomeu Bueno da Silva (filho), conhecido como Anhanguera. O
principal feito de Anhanguera foi:
a) extinguir os últimos representantes
da tribo tapajós.
b) derrotar os holandeses na segunda
batalha dos montes Guararapes.
c) colonizar a região do extremo
norte-nordeste, ao longo do rio Parnaíba, onde hoje se localiza o estado do
Piauí.
d) colonizar a região do Brasil Central,
onde hoje se localizam Goiás e Tocantins.
e) destruir o Quilombo dos Palmares, em
Pernambuco.
4 - (UFU) A atividade bandeirante marcou
a atuação dos habitantes da Capitania de São Vicente entre os séculos XVI e
XVIII. A esse respeito, assinale a alternativa correta:
a) Buscando capturar o índio para
utilizá-lo como mão de obra, ou para descobrir minas de metais e pedras
preciosas, o chamado bandeirismo apresador e o prospector foram importantes
para a ampliação dos limites geográficos do Brasil colonial.
b) As bandeiras eram empresas
organizadas e mantidas pela Metrópole, com o objetivo de conquistar e povoar o
interior da colônia, assim como garantir, efetivamente, a posse e o domínio do
território.
c) As chamadas bandeiras apresadoras
tinham uma organização interna militarizada e eram compostas exclusivamente por
homens brancos, chefiados por uma autoridade militar da Coroa.
d) O que explicou o impulso do
bandeirismo do século XVII foi a assinatura do tratado de fronteiras com a
Espanha, que redefiniu a linha de Tordesilhas e abriu as regiões de Mato Grosso
até o Rio Grande do Sul, possibilitando a conquista e a exploração portuguesa.
e) Derivado da bandeira de apresamento,
o sertanismo de contrato era uma empresa particular, organizada com o objetivo
de pesquisar indícios de riquezas minerais, especialmente nas regiões de Mato
Grosso e Minas Gerais.
5 - (Fuvest) No século XVIII a produção
do ouro provocou muitas transformações na colônia. Entre elas podemos destacar:
a) a urbanização da Amazônia, o início
da produção do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes.
b) a introdução do tráfico africano, a
integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra.
c) a industrialização de São Paulo, a
produção de café no Vale do Paraíba, a expansão da criação de ovinos em Minas
Gerais.
d) a preservação da população indígena,
a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus.
e) o aumento da produção de alimentos, a
integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo
econômico para o Sul.
6 - (FUVEST – SP) A exploração dos
metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII,
trouxe importantes consequências tanto para a colônia quanto para a metrópole.
Entre elas podemos destacar:
a) o intervencionismo regulador
metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do
Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania.
b) a solução temporária de problemas
financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da colônia e
o deslocamento de seu eixo administrativo para o centro-sul.
c) a separação e autonomia da capitania
das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas
e a proliferação da profissão de ourives.
d) a proibição do ingresso de ordens
religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o
êxito no controle do contrabando.
e) o incentivo da Coroa à produção das
artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos
produtos para a subsistência diretamente da metrópole.
7 - (UFCE) Leia o trecho abaixo.
"Na mineração, como de resto em
qualquer atividade primordial da colônia, a força de trabalho era basicamente
escrava, havendo entretanto os interstícios ocupados pelo trabalho livre ou
semi-livre." (Souza, Laura de M.
Desclassificados do Ouro: pobreza mineira no século XVIII. 3 ed. Rio de
Janeiro: Graal, 1990, p.68)
Com base neste trecho sobre o trabalho
livre praticado nas áreas mineradoras do Brasil Colônia, é correto afirmar que:
a) devido à abundância de escravos no
período do apogeu da mineração, os homens livres conseguiam viver
exclusivamente do comércio de ouro.
b) em função da riqueza geral
proporcionada pelo ouro, os homens livres dedicavam-se à agricultura comercial,
vivendo com relativo conforto nas fazendas.
c) perseguidos pela Igreja e pela Coroa,
os homens livres procuravam sobreviver às custas da mendicância e da caridade
pública.
d) sem condições de competir com as
grandes empresas mineradoras, os homens livres dedicavam-se à
"faiscagem" e à agricultura de subsistência.
e) em função de sua educação, os homens
livres conseguiam trabalho especializado nas grandes empresas mineradoras,
obtendo confortáveis condições de vida.
8 - A atividade mineradora no Brasil
concentrou-se, sobretudo, na região de Minas Gerais, onde foram construídas
vilas e cidades como Ouro Preto, Mariana e Diamantina. Em cidades como essas, é
possível ver até hoje os reflexos da vida social e cultural que surgiu em torno
da mineração. Em termos artísticos, podemos dizer que o gênero de arte
largamente praticado em Minas, na época da Mineração, foi:
a) o barroco
b) o realismo
c) o dadaísmo
d) o surrealismo
e) o expressionismo abstrato
9 - (UFES) A expansão do ouro
aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja
população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780.
Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando
essas afirmações, pode-se afirmar que:
a) O denominado “ciclo do ouro”
possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno
desenvolvido pela mineração e, assim, contribuiu como fator de integração
regional na América Portuguesa.
b) A população atraída para a mineração
também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando
reconhecida autossuficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
c) O Regimento dos Superintendentes /
Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a
Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante
vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas
regiões de ouro e diamantes.
d) O denominado “ciclo do ouro”
ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de
Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado
renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
e) A integração regional da América
Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi
removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de
pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas
Gerais.
10 - (Unesp) "E o pior é que a
maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em moedas para os
reinos estranhos e a menor é a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil, salvo
o que se gasta em cordões, arrecadas e outros brincos, dos quais se vêem hoje
carregadas as mulatas de mau viver e as negras, muito mais que as senhoras".
(André
João Antonil. "Cultura e opulência do Brasil", 1711.)
No trecho transcrito, o autor denuncia:
a) a corrupção dos proprietários de lavras
no desvio de ouro em seu próprio benefício e na compra de escravos.
b) a transferência do ouro brasileiro
para outros países em decorrência de acordos comerciais internacionais de
Portugal.
c) o prejuízo para o desenvolvimento
interno da colônia e da metrópole gerado pelo contrabando de ouro brasileiro.
d) o controle do ouro por funcionários
reais preocupados em esbanjar dinheiro e dominar o poder local.
e) a ausência de controle fiscal
português no Brasil e o desvio de ouro para o exterior pelos escravos e
mineradores ingleses.
11 - (UFMG) Leia o trecho de documento. “Senhor.
Sendo como é a obrigação a primeira virtude, porque importa pouco zelar cada um
o seu patrimônio, e descuidar-se da utilidade alheia quando lhe está
recomendada, se nos faz preciso representar a Vossa Majestade a opressão
universal dos moradores destas Minas involuta no arbítrio atual de se cobrarem
os [impostos] de Vossa Majestade devidos, podendo ser pagos com alguma
suavidade de outra forma sem diminuição do que por direito está Vossa Majestade
recebendo, na consideração de que sejam lícitos os fins se devem abraçar os
meios mais toleráveis..”. (REPRESENTAÇÃO DO SENADO DA CÂMARA DE VILA RICA AO REI DE
PORTUGAL, 26 de dezembro de 1742).
Nesse trecho, os oficiais da Câmara de Vila Rica estão-se referindo à cobrança
do
a) dízimo eclesiástico, imposto que
incidia sobre os diamantes extraídos no Distrito Diamantino.
b) foro enfitêutico, tributo cobrado
proporcionalmente à extensão das sesmarias dos mineradores.
c) quinto do ouro, imposto cobrado por
meio da capitação, que taxava também outras atividades econômicas.
d) subsídio voluntário, destinado a
cobrir as despesas pessoais do Rei de Portugal.
"A experiência do ouro perdido em
Minas Gerais – 'ouro branco, ouro negro, ouro podre', escreveu o poeta Manuel
Bandeira –, como se sabe, não serviu para nada: o Brasil continua se desfazendo
gratuitamente de suas fontes naturais de desenvolvimento."
Eduardo Galeno
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