quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Caio César Calígula - A vida dos Doze Cesáres

Suetônio. A vida os doze cesáres. Prestígio: São Paulo, 2002.


Caio César Calígula filho de Germânico, que desde muito moço exerceu a política em ROma. Germânico era amado pelo povo de Roma, suas características físicas e espirituais contribuíram bastante para essa admiração. Suas conquistas militares renderam após sua morte inúmeras honrarias. Germânico percebeu ao que se crê, as manobras de Tibério e Cnécio de pisão. Sua morte foi sem consolo para o povo, alguns reis bárbaros renderam-lhe luto. Caio César Calígula nasceu, segundo Getúlio em Tíbur, já Plínio, o moço, diz que foi em Trevéris. Entretanto segundo Suetônio afirma que foi em Âncio, já que ele a preferia a todas as outras residências. Seu sobrenome Calígula vem de uma brincadeira ainda quando criança nos acampamentos onde se educava entre os soldados e doi devido ao iniforme que eles usavam. Essa educaçã lhe rendeu consideração e amor por parte dos soldados. Na ocasião da Morte de Augusto, Calígula subjulgou as tropas com a sua presença que estavam entregues a todos os tipos de excessos. Mas já nessa época não conseguia refrear a sua natureza depravada e feroz. Ainda adorava a dança e o teatro. Calígula desposou Júnia Cláudia, mas morreu de parto, mais tarde seduziu ênia Néri, mulher de Macron, que de acordo com alguns envenenou Tibério. Para assumir o "trono" romano Calígula retirou o anel de imperador que ainda respirava e o estrangulou, um liberto que presenciou o ocorrido foi imediatamente crucificado. Assumindo o governo do império ele satisez os votos do povo. Ele era o príncipe desejado pelos soldados e da maior parte das províncias, que lembravam ainda de seu pai e de Calígula quando criança. C.C. Calígula fez grandes obras estruturais, reformas e espetáculos, destas obras algumas foram concluídas por ele, outras por seu sucessor Cláudio e uma abandonada. Entretanto Calígula com suas atitudes depravadas ia se tornando um monstro. Várias foram as extravagâncias por ele cometidas, desde um almoço com alguns reis onde ele disse que não havia outro rei senão ele a loucuras na guerra, sexuais, assassinatos, dentre outros excessos. Calígula sofria de insônia e não dormia mais que três horas por noite e mesmo assim um sono pertubado, por vezes passava o tempo no lago de barco esperando pelo nascer do sol. Esse homem/imperador não tardou em criar vários inimigos entre os patrícios roamanos. Ele havia casado com Cesônia que não era de beleza aclamadora... E ela já tinha filhos, mas calígula a teve como mulher. No dia 23 de Janeiro Calígula se hesitou em levantar para almoçar, pois, aindaestava pesadopor causa da noite anterior, cedendo aos conselhos dos amigos saiu. A partir desse ponto temos duas versões: a primeira é que Queréia o feriu enquanto ele falava com as crianças e Cornélio Sabino, outro participante da conjuração atravessou seu coração com uma lâmina. A outra versão diz que Cornélio Sabino pediu-lhe a senha militar, quando Calígula respondeu: -"Júpiter", Queréia abriu-lhe a mandíbula, caído Calígula berrava, e os conjurados gritavam: -"REPÚBLICA!" Enquanto alguns lhe acertavam com as lâminas as genitais. Cesônia sua mulher morreu ao mesmo tempo que ele e sua filha rebentada contra a parede. Calígula viveu 29 anos, foi imperador 3 anos 10 meses e 8 dias. O boato de sua morte se espalhou rapidamente, mas o povo não acreditava, pois, pensava ser mais uma de suas loucuras para saber o que o povo achava dele, o que não foi verdade. Calígula ainda foi protagonista de inúmeros casos que não foram relatados neste texto, porém foram tão extravagantes ou mais que os descritos acima.



Por Eliphas Bruno

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