Exercícios em slide link
Explicação dos exercícios em vídeo, sendo que no final do vídeo tem o gabarito!
bons estudos!
1 - (Cesgranrio) A frase de Luiz XIV,
"L'Etat c'est moi" (O Estado sou eu), como definição da natureza do
absolutismo monárquico, significava:
a) a unidade do poder estatal, civil e
religioso, com a criação de uma Igreja Francesa (nacional);
b) a superioridade do príncipe em
relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia
enriquecida;
c) a submissão da nobreza feudal pela
eliminação de todos os seus privilégios fiscais;
d) a centralização do poder real e
absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos;
e) o desejo régio de garantir ao Estado
um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o campesinato.
2 - (FUVEST) No processo de formação dos
Estados Nacionais da França e da Inglaterra podem ser identificados os
seguintes aspectos:
a) fortalecimento do poder da nobreza e
retardamento da formação do Estado Moderno.
b) ampliação da dependência do rei em
relação aos senhores feudais e à Igreja.
c) desagregação do feudalismo e
centralização política.
d) diminuição do poder real e crise do
capitalismo comercial.
e) enfraquecimento da burguesia e
equilíbrio entre o Estado e a Igreja.
3 - (Mackenzie) O florentino Nicolau
Maquiavel (1469 - 1527) rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo
nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro
"O Príncipe" preconizava que:
a) o chefe de Estado deve ser um chefe
de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de
humanidade... O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes
de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no
interesse do Estado.
b) somente a autoridade ilimitada do
soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem política
internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a
turbulência política.
c) na transformação do Estado Natural
para o Estado Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que o segundo
monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção
contra a violência e o caos do primeiro.
d) o trono real não é o trono de um
homem, mas o trono do próprio Deus... Os reis... são deuses e participam de
alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto;
deve-se acreditar que ele vê melhor...
e) há três espécies de governo: o
republicano, o monárquico e o despótico... A liberdade política não se encontra
senão nos governos moderados... Para que não se possa abusar do poder, é
preciso que pela disposição das coisas, o poder faça parar o poder.
4 - (Puccamp) Como características
gerais dos Estados Modernos, que se organizavam na Europa Ocidental no período
que vai do século XV ao XVIII, pode-se mencionar entre outros, a
a) consolidação da burguesia industrial
no poder e a descentralização administrativa.
b) centralização e unificação
administrativa, bem como o desenvolvimento do mercantilismo.
c) confirmação das obrigações feudais e
o estímulo à produção urbano-industrial.
d) superação das relações feudais e a
não intervenção na economia.
e) consolidação do localismo político e
a montagem de um exército nacional.
5 - (Pucsp) "O trono real não é o
trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam
de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto;
deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques Bossuet.)
Essas afirmações de Bossuet referem-se
ao contexto
a) do século XII, na França, no qual
ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar
o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus.
b) do século X, na Inglaterra, no qual a
Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal.
c) do século XVIII, na Inglaterra, no
qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta.
d) do século XVII, na França, no qual se
consolidavam as monarquias nacionais.
e) do século XVI, na Espanha, no momento
da união dos tronos de Aragão e Castela.
6 - (Unirio)
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
(BANDEIRA, Manoel.
"Vou-me embora pra Pasárgada". In: VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA E
OUTROS POEMAS. Rio de Janeiro, Ediouro, 1997.)
O reino imaginário de Pasárgada e os
privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza
europeia com a formação das Monarquias Nacionais Modernas. A razão fundamental
do apoio que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se
"amiga" do mesmo, conservando inúmeras regalias, pode ser explicada
pela (o):
a) composição de um corpo burocrático
que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades
agrícolas que são assumidas pelo capital mercantil.
b) subordinação dos negócios da
burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstaculizando o
desenvolvimento das atividades comerciais.
c) manutenção de forças militares locais
que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes
camponeses.
d) repressão que as monarquias
empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em
proveito da aristocracia agrária.
e) completo restabelecimento das
relações feudo-vassálicas, freando temporariamente o processo de assalariamento
da mão-de-obra e de entrada do capital mercantil no campo.
7 - (UNESP) "O soberano não é
proprietário de seus súditos. Deve respeitar sua liberdade e seus bens em
conformidade com a lei divina e com a lei natural. Deve governar de acordo com
os costumes, verdadeira constituição consuetudinária. (...) O príncipe apresenta-se
como árbitro supremo entre as ordens e os corpos. Deve impor a sua vontade aos
mais poderosos de seus súditos. Consegue-o na medida em que esses necessitam
dessa arbitragem." (André Corvisier, HISTÓRIA MODERNA.)
Esta é uma das caracterizações possíveis
a) dos governos coloniais da América.
b) das relações entre fiéis e as Igrejas
Protestantes.
c) do Império Carolíngio.
d) dos califados islâmicos.
e) das monarquias absolutistas.
8 - (UNICAMP - adaptado) - A respeito do
Estado moderno, o pensador político inglês, John Locke (1632 - 1704) escreveu: "Considero
poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a
propriedade." (Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no
Brasil, 1984)
John Locke pode ser considerado um
pensador que defendia o sistema político:
a) Feudal;
b) Social;
c) Democrático;
d) Absoluto;
e) Republicano;
9 - (UNESP/SP) - A respeito da formação
das monarquias nacionais europeias na passagem da Idade Média para a Época
Moderna, é correto afirmar que:
a) o poder político dos monarcas
firmou-se graças ao apoio da nobreza, ameaçada pela força crescente da
burguesia;
b) a expansão muçulmana e o domínio do
Mar Mediterrâneo pelos árabes favoreceram a centralização;
c) uma das limitações mais sérias dos
soberanos era a proibição de organizarem exércitos profissionais;
d) o poder real firmou-se contra a
influência do Papa e o ideal de unidade cristã, dominante no Período Medieval;
e) a ação efetiva dos monarcas dependia
da concordância dos principais suseranos do reino.
10 - (PUCRS) - Dentre os vários meios desenvolvidos
nos Estados nacionais modernos para garantir o poder das monarquias não se pode
citar a adoção de:
a) leis e justiças unificadas.
b) força militar permanente.
c) sistema tributário.
d) universalismo religioso da igreja
católica.
e) burocracia administrativa.
11 – (BrasilEscola) Os Estados Nacionais
Português e Espanhol só se consolidaram efetivamente a partir do século XV. A
formação desses dois Estados, que se localizam na Península Ibérica, está
relacionada diretamente:
a) à aliança com holandeses, que
venderam os seus domínios para ambos os Estados.
b) à expulsão dos muçulmanos da Península
Ibérica.
c) ao acordo com o califado de Córdoba,
que cedeu territórios para a criação desses Estados.
d) ao acordo com o Império Romano, que
até então dominava a região.
e) à Reforma Protestante, que mudou
completamente os hábitos religiosos da Península Ibérica.
12 - O filósofo inglês Thomas Hobbes
(1588-1679), autor de “O Leviatã”, acreditava que a violência generalizada de
todos contra todos era a regra geral da política e que, para conter tal
violência intestina, era necessária a força de um poder político centralizador
e autoritário. Podemos dizer que Hobbes pensava dessa forma sobretudo porque:
a) não concordava com as ideias liberais
de Adam Smith.
b) não concordava com as ideias
contratualistas de Jean-Jacques Rousseau.
c) vivia na época das Guerras Civis
Religiosas.
d) vivia na época do Terror
Revolucionário francês.
e) não concordava com o
neocontratualismo de John Rawls.
13 - (Fuvest) “É praticamente impossível
treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo
mantê-los obedientes às leis e aos magistrados.” (Jean Bodin, teórico do
absolutismo, em 1578).
Essa afirmação revela que a razão
principal de as monarquias europeias recorrerem ao recrutamento de mercenários
estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:
a) conseguir mais soldados provenientes
da burguesia, a classe que apoiava o rei.
b) completar as fileiras dos exércitos
com soldados profissionais mais eficientes.
c) desarmar a nobreza e impedir que esta
liderasse as demais classes contra o rei.
d) manter desarmados camponeses e
trabalhadores urbanos e evitar revoltas.
e) desarmar a burguesia e controlar a
luta de classes entre esta e a nobreza.
14 - (ENEM 2015) A natureza fez os
homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por
vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito
mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto,
a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que
um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa
igualmente aspirar. HOBBES,
T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da
sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles:
a) entravam em conflito.
b) recorriam aos clérigos.
c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.
e) exerciam a solidariedade.
15 - (UNB/PAS) leia o fragmento de texto
a seguir
Não deve ser, portanto, crédulo o
Príncipe, nem
precipitado, e não deve amedrontar a si
próprio, e proceder
equilibradamente, com prudência e
humanidade, de modo que
4 a confiança demasiada não o torne
incauto e a desconfiança
excessiva não o faça intolerável.
Nasce daí esta questão debatida: será
melhor ser
7 amado que temido, ou vice-versa.
Responder-se-á que se
desejaria ser uma e outra coisa; mas,
como é difícil reunir, ao
mesmo tempo, as qualidades que dão
aqueles resultados, é
10 muito mais seguro ser temido que
amado, quando se tenha de
falhar em uma das duas.
Maquiavel. O príncipe.
São Paulo: Folha de S. Paulo, 2010, p. 38.
Considerando a obra O Príncipe, de
Maquiavel, e o fragmento acima, dela extraído, julgue os itens subsequentes.
a) Conforme propõe Maquiavel, o príncipe
deve ser temido quando executa atos de violência em benefício próprio.
b) Segundo Maquiavel, o príncipe amado é
uma prova de fraqueza no exercício do poder.
c) A obra O Príncipe insere-se no
contexto de transformação histórica que, na Europa do início da Idade Moderna,
conduziu à consolidação dos Estados nacionais e dos regimes absolutistas.
d) A centralização do poder político que
sucedeu a fragmentação característica do feudalismo foi decisiva para a
expansão comercial e marítima que resultou na abertura de novas rotas comerciais
para o Oriente e na descoberta do Novo Mundo.
e) A teoria do direito divino dos reis,
um dos pontos de sustentação do absolutismo, teve em Maquiavel seu mais celebrado
autor.
”O primeiro método para estimar a
inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.”
Maquiavel
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